Foi estabelecido que a comunicação com pessoas que dormem é possível
Os cientistas descobriram um novo fenômeno no qual pessoas que vivenciam sono profundo e sonhos lúcidos podem, entre outras coisas, responder perguntas simples de sim ou não e até mesmo resolver problemas básicos de matemática.
O assim chamado os sonhos interativos nos permitirão entender melhor como o cérebro funciona durante o sono e determinar como treinar a capacidade de ter um sonho lúcido.
Imagem representativa! |
A descoberta foi feita por cientistas da American Northwestern University, que realizaram experimentos com 36 voluntários em quatro laboratórios diferentes. Um dos participantes sofria de narcolepsia e frequentemente tinha sonhos lúcidos, enquanto os demais participantes tiveram experiências variadas com sonhos lúcidos.
Os pesquisadores monitoraram a
fase mais profunda do sono dos participantes por meio de eletroencefalograma
(EEG) e interagiram com eles por meio de sons, luzes piscantes e toque.
Enquanto dormiam, os voluntários foram solicitados a responder questões simples
de matemática, contar flashes de luz ou toque e responder sim ou não.
Imagem representativa! |
Os experimentos foram conduzidos de maneira cega. Antes de iniciar o estudo, os pesquisadores concordaram com os participantes que as respostas seriam fornecidas por movimentos dos olhos ou dos músculos faciais. As respostas dadas pelos participantes durante o sono foram analisadas por diversas pessoas.
Durante 57 sessões, foi encontrada pelo menos uma resposta correta em 47% das sessões em que o participante confirmou entrar em estado de sonho lúcido.
É importante ressaltar que em
quatro experimentos conduzidos de forma independente, os pesquisadores tentaram
se comunicar com os participantes de maneiras diferentes e ainda assim
alcançaram resultados semelhantes.
Imagem representativa! |
Os experimentos realizados certamente serão úteis em pesquisas futuras sobre sono e memória. É possível que também sejam úteis no tratamento de distúrbios do sono.
No entanto, estamos mais uma vez
convencidos da singularidade do cérebro humano.